quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Ricardo Silvestrin, poeta em cores
Uma música não precisa mais que três minutos.
Um haicai, alguns segundos.
Mas podem durar a vida inteira.
Um filme, duas horas no escuro.
Um romance, muitas noites em claro.
Um quadro o tempo todo.
Até que se canse,
ponha outro em seu lugar.
Uma escultura numa praça,
mesmo com chuva,
mesmo que se mude de cidade,
ela está lá
estava aqui agora mesmo
onde fui parar
entre o movimento e o momento
num contratempo, um alugar
paina planando no vento
mosca de tarde no bar
se não me engano era eu mesmo
esse que saiu pra passear
ponte pênsil do pensamento
lá vou eu ou o que seja
um instante fora do ar
os poemas foram tirados dos livros O menos vendido (Nankin Editorial, 2006) e Palavra Mágica (Massao Ohno Editor/IEL, 1994).
as fotos são um preview da exposição do projeto Cidade Poema (Porto Alegre) que acontecerá em 2011.
http://www.cidadepoema.com/
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Entre o movimento e o momento, flashes de instantes no ar...
ResponderExcluirUm abraço Leonardo também gosto muito de escrever com pixels, quando der visite o Vidráguas para conferir.
Caros Leonardo e Ricardo,
ResponderExcluirTudo muito lindo e perfeito! Bravo! Vou seguir o blog!
Abração,
Adriano Nunes.
esse silvestrin é bom pacas. Curto muito.
ResponderExcluiré isso aí...
ResponderExcluirRicardo (Silvestrin) é o que há.
é o que é.
simples assim.
Bom demais!
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